“Compreendendo as Alergias” – Quando o verão bate à porta, chega com ele a estação da alergia pelo menos é assim para muita gente.
Já me perguntei muitas vezes: “Por que algumas pessoas contraem febre de feno (rinite alérgica) e outras não? Quais fatores determinam se somos alérgicos a determinado pólen ou a outros agentes (pêlos de animais, certos alimentos, metais, travesseiros de penas, mofo, ou fumaça de cigarro)? Ao longo das últimas décadas, a ciência médica tem proposta muitas teorias acerca do que causa uma reação alérgica. Uma das opiniões mais populares é que desenvolvemos alergia quando, estando enfraquecido o nosso sistema de defesas, o nosso organismo é exposto a alguma substância prejudicial. Mas, por que uma pessoa reage com coriza, outra com asma, e, uma terceira, com erupção cutânea?
O Dr. Ryke Geerd Hamer, médico internista, pesquisador e criador da Nova Medicina Alemã (GNM), explica o inteiro processo alérgico como uma interação biológica entre a psique, o cérebro e o órgão correspondente. Em 1981, o Dr. Hamer descobriu que todas as doenças começam com uma experiência de choque que nos pega desprevenidos. Ele chamou esse conflito inesperado de Síndrome de Dirk Hamer (DHS) em homenagem ao seu filho Dirk, cuja morte trágica provocou um câncer no próprio Dr. Hamer. Tal evento inesperado não precisa necessariamente ser espetacular. Ele pode ser acionado por uma raiva inesperada ou quando alguém nos dirige uma observação ofensiva. O Dr. Hamer descobriu que, no momento em que vivenciamos uma DHS, o choque conflituoso afeta uma área específica do cérebro, causando aí uma lesão que pode ser claramente identificada numa tomografia cerebral como um conjunto de anéis concêntricos nítidos. A resposta no órgão é determinada pela parte exata do cérebro que recebeu o choque conflituoso.
Segundo a Nova Medicina Alemã, todas as chamadas “doenças” têm duas fases. Durante a primeira, a fase de conflito ativo, sentimo-nos mentalmente estressados, temos extremidades frias, pouco apetite e problemas de sono. Se resolvemos o conflito, entramos na fase de resolução ou de cura, período em que a psique, o cérebro e o órgão correspondente passam pela fase de recuperação, um processo geralmente difícil de fadiga, febre, inflamações, infecções e dores.
São sintomas comuns tanto ao resfriado simples quanto a certas reações alérgicas, a congestão nasal, a coriza e os espirros. A membrana mucosa nasal é controlada por um relé cerebral no lobo frontal do cérebro novo. Analisando milhares de tomografias, o Dr. Hamer compreendeu que é exatamente essa área do cérebro que é afetada quando vivenciamos um conflito do tipo “Isto cheira mal!”, como ele gosta de chamá-lo. Suas descobertas confirmam que um conflito de “mau cheiro” pode ser vivenciado em termos reais, por meio de um mau cheiro repentino, ou figurativamente. No instante em que ocorre o conflito, a mucosa nasal começa a ulcerar, processo que geralmente passa despercebido. O que chama a atenção, entretanto, são os sinais típicos da fase de conflito ativo (tremores, perda de apetite e certa inquietação). Mas, tão logo resolvamos o conflito, geralmente saindo do ambiente ou da situação que “cheira mal”, a ulceração da membrana mucosa nasal é restaurada. A restauração dos tecidos perdidos causa congestão nasal e, geralmente, dores de cabeça (devidas ao edema cerebral na área afetada do cérebro, que também está em processo de cura). Os espirros e a coriza são, portanto, sinais de que o organismo está finalmente livrando- se do resíduo do processo de restauração e, figurativamente, daquilo que causou o “mau cheiro”.
Quando vivenciamos um choque conflituoso inesperado, nossa mente fica numa situação de atenção máxima. Alerta ao extremo, nosso subconsciente recolhe todos os componentes que acompanham o conflito, tais como odores, gostos, sons, objetos ou pessoas, e os armazena até que o conflito seja completamente resolvido. Na Nova Medicina Alemã (GNM), as marcas que permanecem como conseqüência da Síndrome de Dirk Hamer (DHS) são denominadas “trilhos”. Esses trilhos são da maior importância, pois, se a pessoa já estiver na fase de cura e, subitamente, recair num desses trilhos (por associação ou contato direto), todo o conflito se repete e o Programa Especial com Significado Biológico (SBS), com todos os sintomas próprios de determinado conflito, recomeça desde o princípio. Em termos biológicos, isso é uma reação alérgica. Portanto, o que se costuma chamar de alergia é, de fato, já a fase de cura após uma recaída no conflito. O propósito biológico da alergia é servir de sistema de alerta que diz: “Numa situação assim, você teve uma DHS. Cuidado!”
Se alguém é alérgico a determinado alimento, como amendoim, ovos, morangos ou chocolate, muito provavelmente esse alimento estava sendo consumido no momento do choque conflituoso. É preciso esclarecer que, quando evitamos comer uma substância irritante, não é porque a evitamos que a alergia não se manifesta, mas sim porque evitamos recair no trilho! Se alguém reage a determinado pólen tendo coriza, podemos concluir que o pólen em questão esteve presente quando ocorreu um conflito do tipo “Isto cheira mal!” Enquanto o conflito não for resolvido completamente, o tal pólen servirá de trilho, fazendo a “alergia sazonal” recorrer ano após ano.
É preciso levar em conta esses trilhos quando estivermos lidando com desordens “crônicas”, tais como artrite, angina de peito, asma, hemorróidas ou infecções recorrentes. Segundo a Nova Medicina Alemã, o termo “crônico” significa que recaímos no mesmo conflito repetidas vezes. Para interrompermos o ciclo de reincidências contínuas e podermos concluir a fase de cura de uma vez por todas, precisamos identificar o(s) trilho(s) que foram lançados simultaneamente com o choque conflituoso original. As indicações da causa da alergia encontram-se geralmente escondidas no “contexto” da reação alérgica. Todas as circunstâncias, tais como hora do dia, lugar e sintomas específicos devem ser investigados cuidadosamente. Por exemplo, se alguém sofre de enxaqueca só em fins-de-semana, muito provavelmente encontraremos a fonte no local de trabalho. Nada se nota durante a semana, mas, nos dias de folga, longe do “culpado”, o organismo aproveita a chance de curar-se. Ao incorporarmos a Nova Medicina Alemã à nossa vida diária, aprendemos com crescente gratidão a linguagem na qual a Mãe Natura fala conosco.
Por Caroline Markolin, Ph.D.
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