A Nova Medicina Germânica surgiu na década de 80 a partir das pesquisas e estudos do médico alemão Dr. Ryke Geer Hamer. Dr Hamer se especializou em Oncologia e acompanhou inúmeros pacientes até que, após receber a notícia inesperada do assassinato de seu filho Dirk Hamer, desenvolveu um câncer no testículo e associou sua doença a esta perda. Na mesma época, sua esposa desenvolveu um câncer no seio.
A partir disto e, baseando-se nos estudos da filogênese (história da evolução humana), da ontogênese (estudo da origem e desenvolvimento dos organismos) da embriologia (processo de formação dos embriões) e da etologia animal (estudo do comportamento animal), Dr. Hamer desenvolveu a Nova Medicina Germânica, também conhecida atualmente como Ciência Curativa ou Germânica Heilkunde, palavra derivada do alemão.
A base desta teoria está na descoberta das 5 leis biológicas que explicam a causa, o desenvolvimento e a cura natural das doenças, pautadas em princípios biológicos universais. Ou seja: as doenças não são vistas como resultado de uma disfunção ou malignidade do organismo, mas sim consideradas “Programas de Sobrevivência” criados para ajudar o indíviduo durante um período de sofrimento emocional e psicológico. Dr. Hamer afirma que estes programas (as doenças) são comuns a todos os seres vivos e armazenados ao longo da evolução. Portanto, não há distinção no adoecimento entre humanos e animais, e a busca pelo significado biológico ao apresentar um determinado sintoma é sempre a mesma.
Você deve estar se perguntando como estes programas são acionados. Após um hiperestresse, um choque emocional ou trauma que nos pega de surpresa e ocorre fora do campo da consciência, quando se dá uma inibição da ação. Neste momento, o cerébro também é impactado em uma de suas camadas, e leva uma mensagem bioquímica ao tecido corporal correspondente. As células cerebrais são as responsáveis por fazer esta ponte e então, a tríade PERCEPÇÃO – CÉREBRO – ÓRGÃOS está formada e a doença se inicia.
Para o Dr. Hamer, a percepção no exato momento do hiperestresse constitui a base da repetição dos sintomas. Durante essa experiência traumática fazemos uma memorização do meio ambiente, como uma imagem em pausa: em que data aconteceu, que tempo fazia, quem estava presente. Ao menor sinal de similaridade com a situação em que o conflito aconteceu, o cérebro vai identificar um perigo, acionando novamente o programa.
Portanto, uma das formas de tratamento através da Nova Medicina Germânica é trabalhar as percepções que cada indivíduo possui sobre os acontecimentos. Os sintomas apresentados pelo paciente serão as pistas que auxiliarão o terapeuta a reencontrar o conflito vivido. Sabendo o órgão afetado, ele encontra a percepção subjacente e tem a possibilidade de atuar sobre ela, trazendo novos elementos do inconsciente para o consciente e ativando a autocura do organismo. Em muitos momentos, é delicado fazer o caminho reverso até chegar na percepção originária de um sintoma, mas poder trabalhar nos medos, nas impotências e, sobretudo na lente através da qual cada um enxerga o mundo, é a chave para uma vida mais plena!
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